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Blog pessoal
Onda de violência preocupa o governo de São Paulo
“Não tenho a menor dúvida de que os indicadores vão cair. Tem que perseverar esse trabalho. Nós vamos investir fortemente no policiamento, treinamento, tecnologia, eficiência policial e vai passar”, diz o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Diferentes interpretações de leis atrasam julgamentos no Brasil
"E se a lei não é igual pra todos, quem, então, vai pra cadeia? O Brasil tem hoje meio milhão de pessoas presa. A maioria é homem, tem menos de 35 anos e não completou o ensino fundamental. Quase metade está na cadeia por crimes contra o patrimônio, como furto e roubo. Só um em cada dez detentos está preso por crimes contra a pessoa: assassinato, sequestro e cárcere privado."Muito bem... Menos de 35 anos e não completou o ensino fundamental! Neste momento, é importante remeter-se a uma excelente matéria publicada na revista Veja (2005 - Ed. 1892) que comparava o Brasil e a Coréia do Sul. Nesta matéria foi citado que:
"A Coréia do Sul e o Brasil já foram países bastante parecidos. Em 1960, eram típicas nações do mundo subdesenvolvido, atoladas em índices socioeconômicos calamitosos e com taxas de analfabetismo que beiravam os 35%."
"Hoje, passados quarenta anos, um abismo separa as duas nações. A Coréia exibe uma economia fervilhante, capaz de triplicar de tamanho a cada década. Sua renda per capita cresceu dezenove vezes desde os anos 60, e a sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na universidade. Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo e tem apenas 18% dos estudantes na faculdade. Sua renda per capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para trás e a Coréia largou em disparada. Por que isso aconteceu? Porque a Coréia apostou no investimento ininterrupto e maciço na educação – e nós não."
7 lições da Coréia para o Brasil
O que o país pode aprender como bem-sucedido modelo de educação implantado na Coréia do Sul
Monica Weinberg, da Coréia do Sul
1. Concentrar os recursos públicos no ensino fundamental – e não na universidade – enquanto a qualidade nesse nível for sofrível2. Premiar os melhores alunos com bolsas e aulas extras para que desenvolvam seu talento3. Racionalizar os recursos para dar melhores salários aos professores4. Investir em pólos universitários voltados para a área tecnológica5. Atrair o dinheiro das empresas para a universidade, produzindo pesquisa afinada com as demandas do mercado6. Estudar mais. Os brasileiros dedicam cinco horas por dia aos estudos, menos da metade do tempo dos coreanos7. Incentivar os pais a se tornarem assíduos participantes nos estudos dos filhos